quinta-feira, 22 de abril de 2010


Em nosso íntimo há fome e sede de amor,
de conhecimento.
Há muitas fomes, algumas guardadas,
outras sufocadas.
Mas basta lançarmos atenção para o
que está aqui dentro e tudo isso desperta!
Em alguns momentos podemos até ficar
um pouco zonzos e ansiosos.
É porque nos damos conta
de que estivemos famintos por um longo tempo.

As vezes precisamos de parar no tempo


 
Às vezes, precisamos da anestesia pra poder suportar
uma dor muito forte. ...
Se não nos permitimos o tempo inteiro para ver a realidade,
necessário uma pausa ...
Sim parar e tentar entender.
Parar de usar o tempo como escudo,
deixando tudo pra depois...
Precisamos compreender, aprender com todos os erros,
com todas as lições que so o tempo pode mostrar.
Preciso urgente, libertar das amarras
que me prendem ao passado e voar.
Voar por espaço infinito
tal infinito é o meu amor por te,meu sofrer.
Voe minha"alma para além de mim que sou fraca, imatura
Deixar para trás os momentos vividos, montes de palavras,
sentidos, sensações, toques e emoções acordadas de ti,
por mim mesma.
Despertar de nós, pelas palavras calmamente ditas.
Preciso restaurar as cores que o tempo empalideceu...
Curar as feridas da alma,
as hematomas que o tempo causou
Deixar de ficar, por uns tempos, em ti!
E então, depois partir sem rumo, sem direção...
Ir na descoberta, de um novo "eu",
que desconheces, mas que mora qui dentro de mim.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Silêncio da noite

 Gosto das noites gelada.
Sentido na pele o frio da madrugada.
Olhar perdido, fico quieta, parada,
simplesmente tento discernir claramente
ruídos das sombras o som do mundo.
O pulsar, o bramir da noite.
É um ruído misterioso...
Tem algo que não se pode compreender....
As vezes sinto medo..
Outras vezes sinto  encantada, absorta;
ligeiramente adormecida...
A noite me domina, mi faz sentir uma
menina, sem rumo pra onde ir...
Aqueles ruídos simplesmente mi fascina,
Tem algo de enigmático...
Ouço risos, murmúrios e gemidos ironia;
zombeteiro, sarcástico....
Ecos ressoam, sem direção,
Que mi instiga,
Que mi faz perguntas,
Das quais não tenho respostas...
Mas que sigo a procura,
É como se quisesse mi falar:
Decifra-me, absorve-me.
Senti-me...Deseja -me
E continuo, assim, quieta, paralisada, tremula
Quase sem respirar...
Envolta em êxtase, arrebatamento....
Parada, esperando, ouvindo,
os rugidos, gemidos silencioso da noite.
os ruídos das sombras o som do mundo.

terça-feira, 13 de abril de 2010

As vezes me sinto como a nevoa

Um nevoeiro intenso tomou conta da manhã...
Invadiram as águas, os montes, os campos,
todos os cantos, na minha visão...
Por onde olhasse lá estava uma espessa camada de névoa suave.
As águas corriam mansas, e delas evaporava emergindo.
Ao olhar-me parecia quente
e ao tentar toca-las sentia diluir-se no ar frio...
Depois mais fundo calor vindo das águas morna...
De passo a passo tive a impressão de estar andando nas nuvens,
às vezes me sinto como a névoa,
ao mesmo tempo em que invade todos os espaços,
é frágil a qualquer mudança, desaparece sem avisar,
caminham em direção do nada,
se esvaem em gotas tão ínfimas que não é capaz de alterar
nem ao menos a umidade do solo.
Sem emoção, sem nada para diferenciar os dias um do outro.
Sinto que preciso experimentar, explorar, encontrar-me.
Andei tanto sem rumo, que agora me perco,
a vida ficou sem graça, sem emoção.
Encontro-me andando em circulo, rodo e não chego a lugar algum,
sem motivação. Sinto que não vivo mais, estou a passar pela vida,
apesar da insatisfação que toma conta do meu espírito,
não suportava mais a dor das grandes oscilações,
agora precisa achar o equilibro,
preciso me livrar dos vícios que me alimenta.
O caminho que procuro somente eu devo encontrar,
em um ponto qualquer, em um lugar qualquer,
lá sei que ele esta. Preciso mi libertar
Matar essa sede absurda e louca que me seca a boca
mas você corre em minhas veias,...
Faz minha mente ressoar em loucura...
Tento encontrar a alívio na paz e no silêncio desse momento,
dessa manhã tão linda, meus pensamentos dilatam-se,...
Silêncio, estranho som que incomoda, apenas porque liberta a verdade. ...
A liberdade de sair assim de braços aberto, sem rumo,
sentindo na pele o frio da manhã, a névoa se esvaído,
É como libertar de emoções, sentimentos.
Respirar por um momento... Sem ser preciso pedir.
Querer... Apenas ir em direção do nada.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Tudo tem o Momento certo

Em todos esses dias de silêncio, Aprende muito.
Aprende que o caminho não é sair de mim, e fugir sem destino.
Que a fuga se deve processar apenas dentro de mim
e deve ser limitada por barreiras que só eu as posso traçar.
E ultrapassar. Senti-o como duas etapas,
quase divididas pelos
dias inrresistivel e dias de revolta.
Em que num eu lutei e perdi-me,
tentando a todo o custo encontrar-me sem sucesso, e em que na outra
fui basicamente ajudada a a encontrar um caminho. Pelo exterior
mas eu também soube reconhecer-lhe o cheiro, o sabor
e agarrei-o a mim. Sei que a apartir de um dado momento
comecei a ser eu novamente,
a encarar o mundo como ele é, a aceitar-me
e... sim. Não posso negar que me apaixonei  pela pessoa
que eu era no passado. O que eu fui. E tentei voltar outra vez, no momento.
Mas como se nem eu mesma sinto o presente?
Como se ainda vivo de nos, de um passado tao recente, vivo.
É impossível. E seio-o, sei que nada podera ser o que era.
Sinto cada dia você se fecher para mim.
Sei que tudo tem o momento
certo,
e se deixar passar uma oportunidade, não se repetem,
sei que as coisa nunca serão as mesmas. que nunca mais sentirei seus
risos atravez de suas palavras. Nunca mais sentirei-o teu corpo
estendido atras de mim da forma como eu sentia, quando me desejavas...
Sei que a plenitude espiritual que me invadiu nunca mais me
alcançar de igual forma. Contudo sei que existem outras formas,
e que não devo, porque erro grave o é,
desejar o mesmo, ver o mesmo, quando não existe.
Agora eu sou assim. Esse eu vazio, esse eu tem tantas sombras
e feitios que me permitirá, sem dúvidas, viver de instantes
e vivências que só eu terei possoibilidade de oferecer.