sábado, 24 de julho de 2010

Onde estás agora?



Penso, penso. Tenho uma angustia dentro de mim...
Como se fosse a qualquer momento desistir de viver.
Uma angustia que me aperta o peito.
Resisto ao impulso.
Na ausência de ti, no escuro dos dias nublado...
Onde estás agora? Onde paira a tua alma?
Em cada hora que passa sinto mais distante do teu olhar...
Em cada manhã solitária mais falta sua presença me faz...
A luz emite um raio solitário nas folhas molhada de orvalho
Respiro e não sinto no ar a fragrância que vem de te
Em cada segundos sinto a vida interrompida
nos intervalos em que espero-te.
E no tempo em que as vezes sinto parar
vivo-te intensamente do que me ficou de momentos atrás.
Sinto teus braços no meu corpo abraçado de saudade...
Sinto-te teus dedos na pele que me tocas
mesmo quando não me tens contigo...
sinto-te chegar e partir no mesmo fogo que, longe ou perto,
hoje e sempre, nos consome...
O que sinto não tem fim
porque existe dentro e fora do meu pensamento.
Tu e eu somos o espaço imenso de um horizonte
de amor sem fim.
Percorro-te na distância e, nas voltas que dou,
nunca deixo de te encontrar.
Ausência é falta, é morrer sem deixar de respirar.
Se você me quer como eu quero você só o que me importa
e a certeza que tenho de conseguir chegar.
O desejo que tenho de nós não me deixará desistir.

Nenhum comentário:

Postar um comentário