domingo, 21 de agosto de 2011

Em cada entardecer...


Depois dos dias de saudade de teu corpo e do teu cheiro, 
de tua boca úmida, ávida de beijos... 
Tua língua inquieta trespassa meus lábios, 
devora a minha boca , devassa minha alma.


Desliza teus dedos por minha pele, 
marca em versos nossa história, 
meu corpo é tua tábua, 
meu sangue tua tinta, 
minha vontade teu domínio,
teu prazer... minha felicidade.


Encosta o teu corpo ao meu, 
quero sentir o calor que dele emana. 
Beija-me o pescoço, o peito, sente o meu sexo ávido do teu, 
sente o meu desejo por ti na minha respiração,
não penses em nada além do aqui e agora, 
liberta-te das amarras da consciência 
e deseja-me como se não existisse amanhã.


Tempo que não existe e espaço que não se vê... 
tudo o que me importa se transporta 
para além desse céu que se faz universo
e de onde os pensamentos anseia partir em teu alcance, 
para um dia regressar e te mostrar a imensa saudade
dos meus anseios.

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