segunda-feira, 1 de março de 2010

Transitórios são todos os sonhos imaginarios.



Varias cores entrecruzavam-se diante de mim,
eclodia em minha disforme imaginação.
A iluminosidade no céu da minha impecabilidade.
Irrepreensível diante de minhas Imunidades.
Corro livre de braços aberto em nostalgia.
Dando uma reviravolta saio de mim, transporto-me.
Com meus olhos imaginario as cores imavadem ruas, avenidas,
enchei-se de luz pontes, rios, canais, lojinhas, flores, campos.
Havia um encanto peculiar em cada esquina e em cada moradia.
Uma contextura que reflectia na perfeição todo o universo latente,
uma originalidade que fervia à flor da pele,
Eram luzes, cheiros, sabores e toques.
Toques em algoritmos não evidentes que nos levaram por um escuro,
porém brilhante túnel posicionado ao longo da minha curiosidade.
Deslumbrada, respiro as corres muito prometedoras.
E sorrateiramente absorvi momentos,
identifiquei uma mudança súbita que agora mexia comigo,
me desafiava, colmatava os espaços deixados em branco,
vazios, por ocupar, deixava-me à merce de uma reviravolta
que clamava por uma osmose rápida.
Sem tempo nem lugar para escolhas nem perguntas.
E agora nada mais fazia confusão.
Agora tudo se misturava em lugares ílícitos,
em fontes que jorravam uma água divina
enebriada por uma luz vermelha gritante, premente.
Que apenas lá se localizava,
deixando espaço a todas as questões existenciais
mais evidentes que podiam existir.
Onde tudo tinha lugar.




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