terça-feira, 24 de agosto de 2010

Não sei por onde seguir...



 Dias e dias... Olhar perdido.
Somente as trevas envolvem-me,
estreitando a visão de uma realidade melhor...
Fico aqui no limiar...
Entre a terra e o céu...
Tento encontrar um caminho,
um rumo certo a minha vida...
Temerosa, em cada passo, apalpo o chão,
sinto o fugir por baixo de meus pés
da minha imaginação já cansada...
Tento desistir...
Sem vontade de mais uma vez amar...
Sem vontade de mais uma vez sentir o pulsar forte
dentro de mim...
Sentimento este que só o amor causa...
Não queria que tudo tivesse sido assim,
mas não tem como ser de outra forma...
Nessa vida não foi permitido tu a mim...
Mesmo nesse amor sem fim...

O que passou não volta!
É como se te tivesse escrito,
como se nós tivesse escrito,
numa tela em branco,
da minha imaginação,
e fosse diariamente e como mais força,
apagando essas linhas dispersas,
difusas na minha turbulenta inconstância.
Na minha ambígua insegurança.
Até ao dia que apagarei totalmente,
de uma vez só.
E assim. Volto atrás.
A ti, meu amor. A mim.

Saudade



Tu que estás perdido,que já nem cá deves vir.
Um dia disseste-me
‘pessoas como nós não choram à frente das outras pessoas’.
Lembro-me sempre disso quando recordo os parte de nossas vidas
É como se tudo estivesse nas minhas mãos
e enquanto observo o meu redor,
este incapaz de compreender esse universo que conheces,
numa percentagem razoável. O meu.
E o sentir à volta do meu dedo.
E sim essa saudade também já se reformou dentro de mim.
Acredita. É sempre mais uma situação com a qual
temos que aprender a viver.
É só mais uma perdida num universo de saudade.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Se eu pudesse voltar no tempo?...


Como sempre. No fundo todo o nosso percurso tem um objetivo.

Tem um rumo. O mais correto, o mais nosso.
Normalmente personalidades avessas ao equilíbrio
encontram esta tarefa dificultada, mas não impossibilitada.
Sei que custará, e receio que não consiga.
Por eternidades ou por momentos.
Contudo sei que agora, agora que tudo mudou,
agora que me insiro numa nova vida...
Essa que tento ser, reencontrar-me, mas algo impede-me...
Talvez fantasmas de um passado atormenta-me...
Faz-me sentir sem saída...
Tento olhar para mim mesma
e ver quem eu sou, o que eu fez a você...
Quem eu sou na tua vida...
Sei que vou ter que resgatar momentos de uma vida,
da qual eu me culpo dia após dias. Eu errei.
Errei e vou ter de ser punida...
Perco-me nos meus próprios sentidos,
pensando no que fazer...
Sinto-me sem saída, sem rumo certo,
numa busca infinita...
Busca. Procura.
Paciências, tolerâncias,
aquelas que começam a esgotar-se.
Saturações. E a visão, o sentido,
como se fosse uma ilha completamente isolada no oceano,
onde eu distendesse as minhas pernas
e elevasse estrategicamente o meu pé direito.
Assente num sapato de salto alto...
Sem sentir firmeza a prosseguir essa minha nova caminhada...
Sei que vou ter de sofrer as consequências de meus atos.
Agora que prossigo no caminho do fim de um desejo impetuoso,
agora que me sinto rodeada, que preencho lacunas deixadas,
agora que as noites têm outra cor, que até os dias têm outra imagem,
mas antes de tudo agora que me coloco em vários círculos...
Meu eu acusa-me, condena-me, É preciso resgatar o que ficou.
Só assim sentirei livre, liberta dessas amarras que me prende.
Numa condenação eterna, num abismo obscuro de ideias e
desejos passados.

Agora sei que há mais. E muito mais em mim.
Mas o que fazer pra tudo voltar ao inicio e poder corrigir o que fez?
Noite e noites pensando, sofrendo nesses devaneios, quimeras.
Busca de ideias... Se eu pudesse voltar no tempo?...

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Dói-me o coração


Dói-me o coração. Tal como sempre digo,
'dói-me o coração’,
mas depois respondo para mim mesma
‘o coração não dói’.
Dói-me a dor da saudade a pulsar dentro de mim.
Tic tac tic tac.
Como um relógio de corda acertado de hora em hora.
Uma. Duas. Três. Quatro. Cinco. Seis.
Invariavelmente para. Ele interrompe-se fugazmente
nos meus meandros carnais.
Por vezes acordo num esgar instantâneo,
outras vezes apercebo-me que
é como se ele tivesse parado dentro de mim.
A respiração, a transformação, o coração.
Aí não me dói. Aí pára. Assemelha-se ao girar do mundo,
noite, dia, noite dia, noite e dia...
E de repente estagnado ele para...
Mas sei que o mundo não para, tudo continua na sua rotação,
só eu sinto tudo parar dentro de mim...
essa angustia que não me deixa continuar, viver normal...
Como se tudo cessasse bruscamente
o movimento enquanto tivesse a andar nele confiante do meu destino.
E fico parada. Não se sente nada,
é como se a lava que percorre o meu corpo evaporasse.
Fragmentando-se numa massa,
preenchendo os meus compartimentos desgastados.
É como se inspirar e expirar se confundissem
e fundissem num só movimento.
E eu sentisse a morte em mim.
Muito mais do que acordar afoita
desenhando fantasmas na minha imaginação.
Fugindo deles, evitando a minha queda.
É como se aquele espaço vazio no meio deles
não fosse a minha única salvação.
Sinto uma paragem cardíaca quando acordo.
E sempre igual todas as manhãs...
Sempre esse patamar de idéias, sentimentos.
descontrolados que não me deixa continuar,
é como se tivesse presa nas correntes do tempo,
sem saber por aonde ir. como libertar dessas
prisão interior que me causa tanta dor, e
faz meu coração às vezes pulsar forte, outras sentir.
como se tivesse paralisada... Esse cansaço
de viver sem te... é o mesmo que sentir morrer
a cada minuto, e reviver em horas seguidas.
sempre assim, sempre.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Onde encontrar você?

Onde encontrar você?
Pergunto-me a todo instante.
Procuro-te há tempos, nos rios, nos montes
por toda parte, nus lugar distantes...
E ainda não achei...
Procurei desta vez, nos campos, mares,
nas ondas, onde deve estar?
E também não encontrei você...
Então pensei está lá onde costuma ficar...
e também não encontrei...
E pus-me novamente a busca-lo
Nos canteiros floridos, nos raios de sol,
Em todas os cantos do Universo
e nada consegui encontrar...
Um dia, angustiada com tanta busca,
Perdi-me dentro de mim
e qual não foi a minha surpresa
Lá estava você...
Dentro do meu coração.

sábado, 24 de julho de 2010

Onde estás agora?



Penso, penso. Tenho uma angustia dentro de mim...
Como se fosse a qualquer momento desistir de viver.
Uma angustia que me aperta o peito.
Resisto ao impulso.
Na ausência de ti, no escuro dos dias nublado...
Onde estás agora? Onde paira a tua alma?
Em cada hora que passa sinto mais distante do teu olhar...
Em cada manhã solitária mais falta sua presença me faz...
A luz emite um raio solitário nas folhas molhada de orvalho
Respiro e não sinto no ar a fragrância que vem de te
Em cada segundos sinto a vida interrompida
nos intervalos em que espero-te.
E no tempo em que as vezes sinto parar
vivo-te intensamente do que me ficou de momentos atrás.
Sinto teus braços no meu corpo abraçado de saudade...
Sinto-te teus dedos na pele que me tocas
mesmo quando não me tens contigo...
sinto-te chegar e partir no mesmo fogo que, longe ou perto,
hoje e sempre, nos consome...
O que sinto não tem fim
porque existe dentro e fora do meu pensamento.
Tu e eu somos o espaço imenso de um horizonte
de amor sem fim.
Percorro-te na distância e, nas voltas que dou,
nunca deixo de te encontrar.
Ausência é falta, é morrer sem deixar de respirar.
Se você me quer como eu quero você só o que me importa
e a certeza que tenho de conseguir chegar.
O desejo que tenho de nós não me deixará desistir.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Respiro-te cada dia

Porque às vezes sinto um ar puro ultrapassando-me,
movido pelas brisas de flores do campo...
Não é primavera...
Dentro de mim é um inverno constante...
Mas sinto-te no ar...
Respiro-te cada dia... Cada manhã fria...
Uma fragrância conhecida.... Em preguinada de ti...
É um aroma meio intenso, que por vezes me confronta...
Esmorecendo-me...
Retirando as poucas energias que ainda me resta...
Penetra dentro de mim pelos meus poros...
Como se sempre tivesse me pertencido...
É como se cheirasse a mim mesma,
e sentisse esse perfume forte.
É como se meu ser fosse tomado por uma vontade,
por um desejo descontrolado de sair à procura de ti...
Sim! Quero-te hoje mais do que todos os dias...
Quero tocá-lo, senti-lo aqui diante de mim...
Quero olhar dentro do teu olhar e poder sentir o que sentis...
O que sonhas...
O que deseja ainda depois de tantos dias...
Porque o querer às vezes adormece, outra vez renasce...
E nessa metamorfose eu sinto-me mais confusa... Sem controle...
Sem ter como reagir à forma que vem a mim...
E de repente não sinto mais eu...
Sinto-me parte de ti...
Não sei fugir... Não sei ficar sem ti...
Enlouquece-me cada dia mais...
Domina-me completamente...
Já não sei se sou eu ou se ES tu que vives em mim...
Que corre em meu sangue...
Aquecendo-me...
Flui na minha vida uma nova existência.
Transformando-me em um novo ser.
Porque sua existência ilumina a minha alma,
da vida a minha vida. ...
O sentimento flui de mim para você e de você para mim.
Nos tornando um só ser..

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Um amor reservado para mim



Não sei por que, mas hoje senti uma nova luz...
Olhei no horizonte distante vê um novo céu...
Um novo sol... Uma luz brilhante...
Uma claridade a resplandecer em toda minha volta...
Seus raios dissolviam as trevas,
ocultando em mim os momentos de angustia passadas...
Senti meu coração rijo, num compasso intenso...
Senti no corpo a resistência de um ser,
que depois de vencer tantos obstáculos...
E já no limite de se mesmo, para.
Olha em sua volta, e senti o vento passar...
Os dias nascer e morrer...
Senti nos passos firmes a vontade de chegar a algum lugar...
Assim senti-me hoje o despertar...
Um novo sol a iluminar meu caminho,
Um novo sol a aquecer a minha pele...
Pode sentir meu sangue correndo em minhas veias,
num calor antes não existido...
Antes as manhãs eram frias, meu corpo gelado,
meus lábios ressequidos pela dor, os desejos sentidos,
Olho em minha volta você estava La no mesmo lugar,
Como um guardião a olhar por mim...
Olhar penetrante, na expectativa de que algo novo suje...
Esconde no olhar a vontade, os desejos sufocados...
Traz em tuas mãos a flor da esperança...
Oculto na mente a certeza de que a minha vida pode mudar...
Guarda no coração o amor intenso, verdadeiro, a me oferecer...
Purificado nos dias e noites que vens nessa espera infinita...
Paro!... Olho para te, Sinto teu olhar...
Sinto tuas mãos a passar por mim, tocando com suavidade
a flor em meus lábios...
Sinto tuas mãos a segurar as minhas na certeza de uma união eterna...
Ouço num murmúrio tua voz rouca:
_ “Ama-me, ama-me, porque há tanto tempo te amo".
Fechei meus olhos deixando ser levada por um instante
ao domínio do desejo e sentimentos presentes...
Senti meus lábios sendo molhado, aquecidos, sugados
num querer eterno... Abri os olhos e diante de mim
senti a luz forte vinda de um olhar dominador...
Senti um novo dia, o amor nascendo e crescendo dentro
de mim mais uma vez...

terça-feira, 13 de julho de 2010

Há duas formas de amar...



Algumas vezes é anunciada com a visão de um sombra
a passar diante de mim...
Premonição de dias ruins... Sinto a mi chamar.
Sonolenta, abro os olhos... As trevas irradiam luz...
A luz emite um raio solitário nas águas dentro do abismo
em um horizonte de imagens difusas, embaralhada na minha visão...
Levanto-me, tentando ver entre o céu
algo que mi dê vontade desejo de viver...
Algo que preenche esse vazio
Que me arrasta as sombras dos mundos negativos...
Sei que não sou assim, que sempre foi firme em minhas decisões,
e agora me sinto como se tivesse caminhando a beira de um abismo...
Tento fugir, desviar, voltar a ver o sol irradiando seu brilho,
entre rios de alegria, que corre livre as águas mansa da vida...
Mas em minha mente embaralhada vêm pensamentos,
visão para ser lembrada a vida inteira...
Queria libertar-me dessa dor, essa angustia,
esse sentimento que esta me destruindo dias apos dias,
horas que luto contra mim mesma tentando ter alivio,
Mas nada consigo, e exausta de tanto lutar...
Volto a reviver tudo novamente...
Cada minuto, cada segundo junto,
cada sentir que me invadia,
fazendo sentir-me tão pequena diante de ti.
Às vezes vejo o amor como um mostro...
Esses que chega e vai entrando, transformando
nossa vida em um pesadelo sem fim, sem controle.
Outras vezes sinto o amor como uma brisa suave,
a transformar nossa vida momentos de verdadeira nostalgia,
Uma paz interior que nos transforma nos acalma.
Há duas formas de amar...
Uma que nos causa dor, outra que nos causa prazer
Que senti de verdade por mim pra mi fazer
sentir assim tão fora de minha realidade?
Que mi fez entrar num estado de demência,
de perturbação mental tão grande...
Que até tira-me a vontade de viver.
Porque tem de ser assim? Por quê?

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Entrego hoje ao destino minha vida

Depois de tanto tempo, tanta espera...
Finalmente chegou o momento de olhar para mim mesmo...
De olhar o que restou de mim...
Esse eu que não passa de pequenos fragmentos,
de migalhas...
Assim é meu mundo!
E despedaçada diante de ti,
novamente tento ser mais eu, mais forte.
Um dia toda a dor passa,
as lágrimas secam, o coração se acalma.
Esse dia chegou...
Tento me reconstruir, me refazer..
Tento levantar os olhos e ver o infinito...
A vida que ah diante de mim...
Vivendo um novo alvorecer, uma nova primavera!
Da ansiedade e do sonho até este novo despertar
Em tudo que hoje me anima e me excita...
E que em minhas mãos o destino agora coloca
Com a mesma beleza de uma flor a desabrochar
Por tantos momentos de ternura, de alegria sem fim...
É a mais imensa felicidade
misturada com lágrimas e uma angústia que não passa…
Sentimentos guardados...
Impregnados em meu ser, correndo dentro de mim...
Com o ímpeto das águas de um rio a transbordar
Aos teus ouvidos, com a humildade de quem ama,
pronuncio quase num murmúrio:
 Transformarei em realidade todos os meus sonhos...
Vivendo em plenitude essa graça que é vida!
Amar você!! Ou amar novamente um novo ser!!
Entrego hoje ao destino minha vida...
Contigo ou sem ti serei feliz... Serei mais EU.

sábado, 3 de julho de 2010

Amo-te em tudo que te sinto

Pressinto o como um vento que corre nos campos imenso
e infinito do tamanho dos meus sentimentos por ti.
Procuro-te à procura do memento em que nos tornamos
transparente como o vento, o ar.
Guardo-te no inspirar em beijos que se enrolam boca a boca
no desejo infindável de ti.
E nesse vento, que passa por mim,quando tu em mim,
passa uma corrente que nos segura
e nos salva com a força da eternidade.
Sinto-te infinitamente nesse tudo que nos transporta,
como uma brisa infinita e fria a saliva que tenho na flôr dos lábios.
e nas misturas que sao vento formando tempestade,
furacoes vivos em nós.
Eu encosto corpo e alma e agradeço ao coração
porque o corpo se cansa e descansa,
porque a alma sonha e cumpre-se,
porque o coração sente um coração
de igual tamanho no teu peito,
com o mesmo ritmo e intensidade.
Amo-te em tudo que te sinto,
gosto-te para além desse tudo em que te descubro sobe o sol
o ar, o vento, o tempo que mi acrescenta aos dias.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

"Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós,
mas nós somos responsáveis por nós mesmos."
"Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la,
e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida."

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Sentimento...



Ás vezes não vemos o que está perto.
A proximidade das coisas cega-nos.
Passamos indiferentes pela beleza, distraídos.
Procuramos longe o que temos junto de nós.

De repente não sou mais eu

Porque de repente sinto-me como se esvaindo na atmosfera....
Virando ar... Brisa... Vento... Sons...
Em uma metamorfose...
Em um ar as vezes denso,
outras vezes leve...
Sendo movida a uma simples tocar de brisa...
Sinto-me transformando em uma pequena partícula de átomo...
Células...
Ciscos...
Eletricidade...
Corro sem forma por fios..
Espaços...
Penetro nos mais pequeninos sonhos,
Pensamentos..
De repente não sou mais eu..
Esse eu que sofre solitário..
Sinto se esvair nas mãos que mi tocam...
Flores.. Pétalas a acaricias os lábios apaixonados...
Perfumes penetrando no respirar...
No inspirar de cada um apaixonado que busca nos braços o calor,
o carinho de outro ser...
As vezes sinto-me a ser água, rios, mares...
Se jogar nas areias brancas das praias...
Num ir e vir de espumas e sonhos...
Sinto-me ser os passos dos que caminha na certeza de uma
realidade melhor...
Ser desejo a invadir teu ser...
Penetrando nos corpos que busca a satisfação... O gosto...
Êxtase de quem se entrega....
E sondando cada sentimento nas lágrimas dos que sofre e ama..
Dos que goza e chora de felicidade...
Ser sorriso nos lábios dos que brinca...
Escorrer na saliva dos beijos molhados..
Das caricias...
Do calor...
No suor dos corpos úmidos de amor...
E correr por esse mundo de vontade
de ser um eterno sonhador...

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Olhei todo aquele vale que se estende diante de mim.


Você veio!  Mais uma vez esta aqui! Não é um sonho...
Podia e farei um excerto, ou mesmo argumento,
uma experiência de vida e emoções, do que continuo a ser...
O mesmo Ser... Ou do que significa.
É incrível. Porque na realidade existem mesmo coisas
que nunca mudam. E nessa manhã mudou. E mais uma vez, sim,
deu-se o clique e eu deixei de ser louca pra ser intensa.
Se me pergunto porquê? Pergunto.
Todavia não me incomodou.
Não roçou a minha pertinente curiosidade.
Aconteceu. antes agora que no passado,
teria sido muito pior. Durante aquele espaço
ou fui deixando réstias da minha infelicidade,
da tragédia que se abateu sobre a minha consciência,
e sim eu terminei um momento e comecei outro.
Exatamente o fim e o início.
Continuei. Abateu-se sobre mim uma angustia.
De vivências, emoções, contactos.
Continuou, continua, até agora. Só que agora eu paro.
E até sonho. E nestes sonhos encontro-me em encruzilhadas.
Se as reconheço como cantos da minha personalidade dilacerante?
Ou não mi permiti o oposto. Dor? Continuação ou não me encontro
nesses desejos. Não. Eu não sou assim.
Ou não sou aquela que tem de ter para ser.
E sinceramente é isso, neste momento, me incomoda.
Olhei todo aquele vale que se estende diante de mim.
Horizonte, de toda a planície deixanda ao acaso,
disposta ao meu alcance,
de toda a invertida entre loucura e intensidade,
incomoda-me. Sei que neste ponto tenho de virar para outra direcção.
Direcção essa que não é tomada de uma forma tão ligeira
como ‘esquerda, direita’.Como sempre.
No fundo todo o nosso percurso tem um objectivo.
Tem um rumo. O mais correcto, o mais nosso.
Normalmente personalidades avessas ao equilíbrio
encontram esta tarefa dificultada, mas não impossibilitada.
Sei que custará, e receio que não consiga.
Por eternidades ou por momentos.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Um mundo só meu



hoje senti uma brisa leve passando por mim,
utrapassando meu ser... minha  vida...
Uma brisa fria, numa manha gelada de inverno...
Me senti sendo levada, jogada de um lado para  outro...
como se fossemos incorporar-se uma na noutra...
e de um momento para outro fui apagando,
disolvendo sem saber em que rumo ir...
Não sinto mais os dias passar, as horas são infinita...
Queria encontrar meu caminho de volta.... queria-me
reencontrar dentro de uma realidade menos violenta....
Sinto me perdida... e nao sei o que fazer...
nem o que desejar mais... vivo a penas por viver...
somente sentindo os minutos passarem por mim....
Como se não fosse possível prosseguir,
andar, percorrer, preencher.
Como se todo o desequilíbrio contido
fosse apenas sufocado interiormente...
Como se a raiva tomasse forma 
e essa fosse a de um monstro, pertubador, 
como aquele que aparece nos sonhos, pesadelos...
Como se a cada dia que passasse, 
eu sentisse algo a crescer, dentro de mim, 
a condensar e a evaporar, dia após dia. Hora após hora. 
Como se cada dia fosse destinado a mais uma mudança de fase. 
Como se algo fizesse falta. 
Como se simplesmente nada interessasse, 
estimulasse o vulcão adormecido.
como se a chuva, o vento, as folhas, os assuntos temáticos, 
a mera companhia aos demais, não tivessem lugar. 
Como se se tivessem afundado num vazio cada vez mais profundo 
e afastando-se do porto onde o meu corpo repousa. 
Afagando a mente, sentindo a falta de todos, 
desenhados num círculo perfeito, 
que abrira  um poço em mim. 
Guiando a minha alma a trevas profunda, 
carecendo da presença de outros seres. 
Onde se poderia escutar ao fundo: 
Tudo está perfeito agora, onde se quer nem uma brisa,
um ruido ou som do mundo penetrasse...
onde não daríamos as mãos, 
sentindo histericamente na melodia, tal qual nos conhecem, 
circunscrevendo um círculo imperfeito. 
Aquele que se quebrou face à irreversibilidade da vida. 
Da nossa vida.
É como se mesmo aquela minha luta, 
assente num fundamentado ideal, me concedesse tudo 
e me fizesse encarar o exterior como dispensável. 
Edificando a certeza da força apaixonada 
em tudo o que me envolve e constitui.
É como se simplesmente confirmasse que o todo está em mim.
Para sempre dentro de mim.
E nesse encanto encontrei o bloqueio parado,
o fosso cismado, na minha mais etérea vontade.
Vendo o desejo precário, na impossibilidade.
De uma infeliz coincidência, numa mal-formação
Renegada, perdida, esquecida.
Deixada sempre para o dia seguinte.
Aquele que nunca veio.
fantasmas, destruindo fugas no subconsciente.
Na
dimensão da minha saciedade. 

As barreiras cada vez me parecem ser mais faceis de ultrapassar.

Uma vontade descontrolada invade meu ser.
De olhar para ti entre aqueles pequenos instantes que me permitem,
sentir vontade de saltar para o precipicio da vontade,
da força enebriante que percorre meu ser...
O desejo...O arrepiar de minha pele... Fecho os olhos.... 
Movo a cabeça de um lado para outro... 
Tentando desviar os pensamentos... 
Tentanto controlar o desejo voraz que teima em se apoderar do meu ser...
Sinto culpada por amar você...As vezes temos culpa...Sim...
Fugimos e escondemo-nos atras de qualquer coisa
que nos impessa a vizão, 
à espera que escorram sobre nos os fluidos que almejamos 
que desejamos em um desconhecido gosto.
No sacrificio de iludir a propria ideia na mesma vontade
em eternas trilhas de insensatez proibida.
por o simples motivo de nunca querer deixar você...
Nem nunca quis tirar tudo de você...
Lamento oque você viveu... Sinto muito que fiz isso.
Eu tento mudar. Eu tento em todos os sentidos. 
Ver tudo em um outro angulo.
A ilógica. O não senso. O prosseguir. O irrefutável.
É olhar para te e não perceber. É sentir uma fonte obscura,
a perene necessidade de cair, sim desleixar, perder os sentidos
perante ti e nesse chão rastejar em fé na destruição
desse amontoados de convicto de instabilidade.
Saborear estes pedaços de um concentrado que me devolve a raiva
desestruturada da minha possessão.
Eu não quero saber de nada, prefiro-me afastar no canto mais longínquo
e apenas absorver o que é... 
Insisto cada vez em me prender a te. Realidade. E tu?
Não diga não para mim Você não pode dizer não para mim...
Eu não vou vê-lo...Negando.Vazio. O sentir que se vive tudo
muitas vezes de uma vez só, mas que precisamos destes momentos
para conseguirmos sair ilesos do redundante círculo 
que se forma à nossa volta.
Porque eu sei para o que eu nasci. Porque me alimento da noite, do sonho.
clamo pela libertação sem barreiras, sem etica nem pudor,
sem limites à totalidade do absoluto projecto de vida.
À emoção...Saltar, saltar vorazmente sobre o peso da responsabilidades
que se deixam descair num encontro perene de regressão...
infinita procura de um equilíbrio capaz de contrabalançar o suportável,
o necessário e o inimitável. De salientar que nada disso importa.
Que o mundo como um todo não é apreendido da mesma forma
pelas mesmas racionalidades, fugimos um dos outros procurando conhecer
o apocalíptico meio de sermos quem somos independentemente do vulgar,
repetitivo... Porém mesmo assim eu continuo.
As barreiras cada vez me parecem ser mais faceis de ultrapassar,
cada vez aquele balançar polui mais,
e o branco do horizonte não se confunde mais com o azul da infinita espera.

quinta-feira, 22 de abril de 2010


Em nosso íntimo há fome e sede de amor,
de conhecimento.
Há muitas fomes, algumas guardadas,
outras sufocadas.
Mas basta lançarmos atenção para o
que está aqui dentro e tudo isso desperta!
Em alguns momentos podemos até ficar
um pouco zonzos e ansiosos.
É porque nos damos conta
de que estivemos famintos por um longo tempo.

As vezes precisamos de parar no tempo


 
Às vezes, precisamos da anestesia pra poder suportar
uma dor muito forte. ...
Se não nos permitimos o tempo inteiro para ver a realidade,
necessário uma pausa ...
Sim parar e tentar entender.
Parar de usar o tempo como escudo,
deixando tudo pra depois...
Precisamos compreender, aprender com todos os erros,
com todas as lições que so o tempo pode mostrar.
Preciso urgente, libertar das amarras
que me prendem ao passado e voar.
Voar por espaço infinito
tal infinito é o meu amor por te,meu sofrer.
Voe minha"alma para além de mim que sou fraca, imatura
Deixar para trás os momentos vividos, montes de palavras,
sentidos, sensações, toques e emoções acordadas de ti,
por mim mesma.
Despertar de nós, pelas palavras calmamente ditas.
Preciso restaurar as cores que o tempo empalideceu...
Curar as feridas da alma,
as hematomas que o tempo causou
Deixar de ficar, por uns tempos, em ti!
E então, depois partir sem rumo, sem direção...
Ir na descoberta, de um novo "eu",
que desconheces, mas que mora qui dentro de mim.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Silêncio da noite

 Gosto das noites gelada.
Sentido na pele o frio da madrugada.
Olhar perdido, fico quieta, parada,
simplesmente tento discernir claramente
ruídos das sombras o som do mundo.
O pulsar, o bramir da noite.
É um ruído misterioso...
Tem algo que não se pode compreender....
As vezes sinto medo..
Outras vezes sinto  encantada, absorta;
ligeiramente adormecida...
A noite me domina, mi faz sentir uma
menina, sem rumo pra onde ir...
Aqueles ruídos simplesmente mi fascina,
Tem algo de enigmático...
Ouço risos, murmúrios e gemidos ironia;
zombeteiro, sarcástico....
Ecos ressoam, sem direção,
Que mi instiga,
Que mi faz perguntas,
Das quais não tenho respostas...
Mas que sigo a procura,
É como se quisesse mi falar:
Decifra-me, absorve-me.
Senti-me...Deseja -me
E continuo, assim, quieta, paralisada, tremula
Quase sem respirar...
Envolta em êxtase, arrebatamento....
Parada, esperando, ouvindo,
os rugidos, gemidos silencioso da noite.
os ruídos das sombras o som do mundo.

terça-feira, 13 de abril de 2010

As vezes me sinto como a nevoa

Um nevoeiro intenso tomou conta da manhã...
Invadiram as águas, os montes, os campos,
todos os cantos, na minha visão...
Por onde olhasse lá estava uma espessa camada de névoa suave.
As águas corriam mansas, e delas evaporava emergindo.
Ao olhar-me parecia quente
e ao tentar toca-las sentia diluir-se no ar frio...
Depois mais fundo calor vindo das águas morna...
De passo a passo tive a impressão de estar andando nas nuvens,
às vezes me sinto como a névoa,
ao mesmo tempo em que invade todos os espaços,
é frágil a qualquer mudança, desaparece sem avisar,
caminham em direção do nada,
se esvaem em gotas tão ínfimas que não é capaz de alterar
nem ao menos a umidade do solo.
Sem emoção, sem nada para diferenciar os dias um do outro.
Sinto que preciso experimentar, explorar, encontrar-me.
Andei tanto sem rumo, que agora me perco,
a vida ficou sem graça, sem emoção.
Encontro-me andando em circulo, rodo e não chego a lugar algum,
sem motivação. Sinto que não vivo mais, estou a passar pela vida,
apesar da insatisfação que toma conta do meu espírito,
não suportava mais a dor das grandes oscilações,
agora precisa achar o equilibro,
preciso me livrar dos vícios que me alimenta.
O caminho que procuro somente eu devo encontrar,
em um ponto qualquer, em um lugar qualquer,
lá sei que ele esta. Preciso mi libertar
Matar essa sede absurda e louca que me seca a boca
mas você corre em minhas veias,...
Faz minha mente ressoar em loucura...
Tento encontrar a alívio na paz e no silêncio desse momento,
dessa manhã tão linda, meus pensamentos dilatam-se,...
Silêncio, estranho som que incomoda, apenas porque liberta a verdade. ...
A liberdade de sair assim de braços aberto, sem rumo,
sentindo na pele o frio da manhã, a névoa se esvaído,
É como libertar de emoções, sentimentos.
Respirar por um momento... Sem ser preciso pedir.
Querer... Apenas ir em direção do nada.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Tudo tem o Momento certo

Em todos esses dias de silêncio, Aprende muito.
Aprende que o caminho não é sair de mim, e fugir sem destino.
Que a fuga se deve processar apenas dentro de mim
e deve ser limitada por barreiras que só eu as posso traçar.
E ultrapassar. Senti-o como duas etapas,
quase divididas pelos
dias inrresistivel e dias de revolta.
Em que num eu lutei e perdi-me,
tentando a todo o custo encontrar-me sem sucesso, e em que na outra
fui basicamente ajudada a a encontrar um caminho. Pelo exterior
mas eu também soube reconhecer-lhe o cheiro, o sabor
e agarrei-o a mim. Sei que a apartir de um dado momento
comecei a ser eu novamente,
a encarar o mundo como ele é, a aceitar-me
e... sim. Não posso negar que me apaixonei  pela pessoa
que eu era no passado. O que eu fui. E tentei voltar outra vez, no momento.
Mas como se nem eu mesma sinto o presente?
Como se ainda vivo de nos, de um passado tao recente, vivo.
É impossível. E seio-o, sei que nada podera ser o que era.
Sinto cada dia você se fecher para mim.
Sei que tudo tem o momento
certo,
e se deixar passar uma oportunidade, não se repetem,
sei que as coisa nunca serão as mesmas. que nunca mais sentirei seus
risos atravez de suas palavras. Nunca mais sentirei-o teu corpo
estendido atras de mim da forma como eu sentia, quando me desejavas...
Sei que a plenitude espiritual que me invadiu nunca mais me
alcançar de igual forma. Contudo sei que existem outras formas,
e que não devo, porque erro grave o é,
desejar o mesmo, ver o mesmo, quando não existe.
Agora eu sou assim. Esse eu vazio, esse eu tem tantas sombras
e feitios que me permitirá, sem dúvidas, viver de instantes
e vivências que só eu terei possoibilidade de oferecer.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Deferente era o nosso mundo...



Queria apenas viver, dia após dia, viver de sentir,
de se entregar, de pisar a minha terra revolvendo-me os sentidos
e apoderando-se da minha fragilidade mental.
não vê o tempo passar...
Não vê tudo sendo levado de dentro de nos...
Tudo mudando de lugar...
Desencontro, revoltas, duvidas.
Era como se um reino de encantar se equilibrasse
e construísse sobre pilares sarcásticos
e débeis acompanhados por uma voz desumana.
Era como se simplesmente carne e espírito
fossem automaticamente separados, indo de encontro
a um redemoinho, sendo dispersos no tempo...
Os nossos sonhos, totalmente roubado, violado.
Calma, harmonia, reorganização.
Re-posição, ajuste, a uma nova vida...
Olhava para te... Já não sabia o que eu via...
Naquele instante lentamente caminhava para mim,
debruçava-se sobre mim,
sorria-me como que troçava da minha ignorância.
Da minha falta de senso, da minha perda.
Onde tudo foi... Que foi feito de nossos sonhos...
Nossas vontades... Desejos ilimitados...
Continuação de momentos,
continuação de um emaranhado de raivas
e incompreensões, de injustiças diárias
com as quais tinha de lidar obrigatoriamente,
necessariamente, impotentemente.
Que me incendiaram a carne, a tolerância,
que desafiaram os limites.
Confronto. Tempo. Que me fugiu.
Que operou entusiasticamente uma derivada parcial no meu peito,
que me simultaneamente agrediu. Perda. De sentidos, de noções.
Olho para te e já não o reconheço mais, nem a mim mesma...
Estamos sendo sugados por esse sentimento de revolta, desilusão...
Saber esperar, saber ser dentro desse mundo já impregnado.
De um sensaboroso acordar.
Acordar para mais um círculo vicioso
de contar os dias e as horas para finalmente partir,
deslizar sobre o espaço que foi suspenso... Por mim... Por nos.
O que esta sendo feito do amor... Ele não morreu...
O sinto dentro de mim... O sinto dentro de te...
Mesmo nos piores momentos sinto seu amor por mim.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Olhando dentro do seu olhar

Caminhando, você me falava do quanto eu era diferente...
Rara talvez...Rindo parei... Chamei você;
"Vem aqui? Você chegou bem perto. Mais perto,
até quase encostar teu corpo no meu.
Pude sentir sua respiração em minha boca.
De repente você se recua. Sinto...
Sinto o medo em teu olhar, medo de se entregar.
Inesperadamente você da um passo em frente.
Puxa-me. Beijando-me, diz-me
num murmúrio; "Você é estranha. Quero te amar assim.
No momento não pode compreender bem. Sempre tentei
ver o meu próprio eu. Fiz um analise de mim mesma.
Cansada incompreendida, nunca soube mi ver. Quem eu sou?
Quem? Olhando dentro de seu olhar.
Vê minha alma refletida em ti.
Segurei em tuas mãos. O começo de um longo passo. E nesses
passos ouvi tantos desencontros. Tropeços. Junto seguimos.
Amando-nos. Vencendo. Perdendo. Levantando...
Mas hoje depois de tanto tempo Olho dentro do teu olhar.
Já não vejo mais meu reflexo. Sinto morrendo em ti.
Ou você morrendo em mim. Sei lá. O sofrimento destrói.,
O sofrimento a rotina transformou-me. Retirou-me de sua vida,
apagou o amor do teu ser. E hoje o que sou?
O que sou para ti? O que sou??
Uma sombra. Uma alma solitária vagando sem rumo.


"A maior perda da vida é o que morre dentro de nos enquanto vivemos.
Seja forte, não como o vento que a tudo destrói,
mas como a rocha que a tudo suporta..."

Será que é esse o meu permanente futuro?

Mais uma vez perdi, fugi sem me dar conta,
não tive simplesmente vontade para reflectir.
Fui sugada, completamente aprisionada
em pequenos momentos, pequenas instantes,
Onde tudo parecia errado, porem onde eu própria cedia.
E nesta nova etapa mergulhei. Profundamente.
Como foi possível pensá-lo, reflecti-lo, não, vivê-lo. Sabes?
Era apenas. Era o momento. Da minha vontade?
Talvez o erro seja sempre o mesmo, seja sempre meu,
talvez haja uma culpa e seja minha.
Talvez sempre a atração pelo errado
e a prepotência que tudo tem que ser como eu quero.
Que tudo tem que ser quando eu quero.
Mesmo que seja evidente a dissonância entre exterior e interior.
Eu. Mas porque não pode ser perfeita ao meu jeito?
Porque o tempo não pode dar o seu tempo?
Afinal não pode. Não comigo.
Porque qualquer momento tem de correr mal,
porque qualquer vertigem tem de ser colocada de parte.
Porque qualquer pendir leve da cabeça para trás
é interpretado da forma errada.
Será que eu sou esse nada?
Será que é esse o meu permanente futuro?
Estou cansada de momentos destruídos,
de um momento que não se mantém porque na realidade nunca existiu.
Talvez o problema não seja meu... Nunca foi facil transformar uma sonho em realidadePorém queria acreditar que sim...
Queria transformar nossos sonhos em realidade...
Viver esse amor eterno... Sem fronteiras,
Sem medo de perder...
Porque te amo AMOR.