Por vezes olho para este infinito distante, sinto que é só meu, onde me encaixo de uma forma como se ele fosse assim desde sempre e para sempre existisse, e existe. Como se nunca tivesse sido dividido com ninguém. Como se me transmitisse várias sensações e noções do exterior. Como se fosse apenas uma lugar que um dia se me assemelhará a uma estufa em tons doces mas antes de tudo inexistente. Como se ao olhar para trás, daqui a muitos, muitos anos, ele apenas me parecesse obra de arte da minha imaginação.
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