segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

De repente suje uma nova luz
















Uma repentina luz, luz essa que me aquece quando o frio da tua ausencia vem...
Neste momento sinto um calor, meu corpo contorce de desejo e dor ,
uma tentação na qual acredito que me trará algo.
um vontade descontrolada,que agora invade-me toda,
fecho os olhos e tento viver no limiar do sonho e a realidade.
Talvez essa imaginaçao, talvez como as coisas são
e que dependem intrinsecamente de mim.
Refiro-me a todos os momentos,
a viver uma vida com a qual não me identifico,
porque não quebro as amarras das minhas limitações,
porque não luto, porque tenho tudo o que não me concede nada...
Queria sim uma independencia.
Queria não adormecer a pensar que tudo passou,
Queria o meu espaço, queria acabar o mais depressa com tudo,
desparecer desta rotina diaria porque esta sim me mata,
destroi a minha essencia.
Cada dia que passa é menos um que poderia não me irritar
com mentiras estupidas e esclerosadas.
viajar ao encontro das minhas realizaçoes,
de luta para fazer as coisas que me são impostas,
seria menos um que poderia nao ter que lidar com pessoas
que alem de serem completamente diferentes de mim
não interessam a ninguem consciente, enfim...
Segui apenas porque acreditei em alguma saida tão somente.
Penso que apesar de tudo sempre fui uma pessoa com os pes bem assentes na terra
e azar ou não a minha personalidade fortaleceu-se assim.
Anseio por uma libertação que pode ou não chegar...
estarei eu ainda a tempo de voltar no limiti da vida?
nao quero muito nem menos me comprometer quero viver apenas,
ser eu propria, gritar num lugar qualquer,
depois de deixar lavar pelas vontade.
quero...quero e vou viver ate quando eu não sei,
que me importa o que serei...quero é viver...

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