quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

What I try? get every bit of your inside me ...
















Será que é fácil? Será que suporto essa dor latejante.
Agonia. Sufoco. Só mais um dia, só mais uma noite.
Só desta vez deixa-me cometer os mesmos erros.
Agora, neste preciso instante concede-me a possibilidade de errar.
Outra vez o calor. Lá fora o ar parece parado, ate vejo tremer..
Amo as temperaturas elevadas. Talvez mais.
Talvez quando eu criticava os temporais e as temperaturas baixas.
Agora elas elevam-se fora e dentro de mim.
Esperança. Esforço pra esquecer. Algum momento vem o desespero.
Ligo o som, musica. Ligar e deixá-la rodar até ao fim em alto volume.
Ausentar-me do meu proprio eu..um som agudo, ensurdecedor.
Não aguento toleras-me mais uma vez? Pergunta que sempre se repeti.
Vale a pena? Insisto. Sei que tenho razão. Prossigo.
Condescendo mas não acredito. Circundo este compartimento.
Ele enche-se de cor e dramatismo. Pequenos instantes de escape irracional.
Ato a independência à auto estima por uma corrente esfarrapada,
quase nula. Acima de tudo, não confio. Espero. Voltas? Lembraste-te?
Claro que não. Eu naufraguei no teu pensamento e tu nem te apercebes.
Continuo a inspirar-te à distância. Ainda te lembras do meu riso?
Ainda sabes quem eu sou? Desci para ulimo degrau das prioridades.
Quem? Sim gostei. Senti-a, A todos aqueles que me sustentam na sua memoria.
Agradeço tudo, o olhar, o exagero, a critica, o elogio, a lembrança.
A mensagem. O acordar. Massacrante renascer. Ver-me ao espelho.
Eu. Cortar, pegar em tudo, baralhar. Sair. Chegar. Entrar. Repulsa. Ninguém entende.
Nunca ninguem vai entender. Para quê a compreensão do ‘exterior’
se em nada me poderá ajudar? Apenas e somente eu posso erguer do fundo do poço,
do cinzeiro apagado de pormenores, meros restícios de um nada perdido num todo.
Analiso quem passa por entre as portas entreabertas da ilusão,
transformando este dispar ‘mundo’ em algo mais.
Observação. Observam-me. Sinto-me tonta. Penso, apelo ao raciocinio.
Nada me ocorre. Fundo. Processo indissociavel da mente dispersa. Enraiveço.
As frases apagada, as lagrimas vem. contorço-me.
Contenho o tumulto que agora se concentra na escuridão lateral.
Aquela que sempre me espera. Calma. Terreno dividido entre o bom-senso e racionalidade.
Refugio-me. Só desta vez. E custa. Custou aguentar todos aqueles minutos.
Libertou-me aquela saída assolapada. Foi fácil. Será sempre assim.
Porquê as duvidas? Esclareci-as no vão do meu pensamentos.
é como se tudo fosse assim tão simples...Pergunto-me e porquê?
e como será?’ Desespero. Nada disto. Absolutamente nada.
Inteiramente nada. Sede, muita sede.
Calor. Deitar-me. Para quê? E agora? Como vai ser? Vou conseguir?
Não tolero. Enjoo. Como recalcar? Capaz? Eu? E tu?
Onde estaras tu? Não me vai interessar. Mais.
Pertences a um novo mundo. Fugir. Eis a palavra chave.
Sonhar....deixar-me levar. Até onde? Até a colina da letargia psicologica
em crescimento logarítmico? Olhar em redor e não atingir.
Paredes a escorregar no horizonte, obstáculos criados no inferno do consciente.
Novamente desistir? Ser quem agora? Continuar a sofrer anos por anos em prol de quê?
Afinal o que é isto? Viver ou sobreviver?
Fugir? Não, nunca mais quero fugir da realidade.

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